terça-feira, 8 de março de 2011

Novas Esperanças

Novas Esperanças

Estou para experimentar novidades na minha vida.
Ha mais ou menos 10 anos atrás, eu descobri que tinha um problema de coração, um tipo de arritmia cardíaca. O médico havia me dito que eu não podia mais praticar esportes, pois não poderia fazer esforço, um monte de outras coisas em relação a isso e inclusive, não poderia ter filho pois uma gravidez, seria de alto risco. Daí eu fui planejando a minha vida em cima disso, sempre pedindo os outros para fazer algo para mim e sempre tinha que explicar pra alguém o porquê de não poder fazer tais coisas e blá blá blá! E um dos temas mais importantes, adoção. Lógico eu queria ser mãe, sou mulher!
    Os anos foram passando e as complicações foram aumentando. Andar de bicicleta, não. Aprender a dirigir nem pensar! e no meio disso tudo meu cardiologista se aposenta. Fiquei dois anos sem cardiologista, pois quando eu ia para um posto de saúde quando tinha crise, eles mediam minha pressão ou então aplicavam uma injeção esperavam ficar tudo OK e me liberavam. Eu não tinha um acompanhamento e o meu cardiologista não fez isso acontecer. Ele simplesmente me deixou na mão. Houve uma temporada que quando acontecia de eu ter uma crise, tomava um remédio e colocava tudo para fora. Fiquei sem tomar o bendito remédio.
    Por fim, tentei ir ao Instituto do Coração em Laranjeiras para conseguir um cardiologista. Na primeira vez me disseram que lá era só para caso de cirurgia e para ser atendida só com acompanhamento. Saí de lá frustrada. Passou um  tempo tive outra das minhas crises, fui para um posto onde lá me deram um encameamento. Passou-se outro tempo fui tentar de novo o Instituto do Coração, e consegui marcar uma consulta e uns quatro meses depois tive minha consulta. Já na primeira consulta, marcou-se uma operação. A médica me explicou os procedimentos e depois me disse que havia 90% de cura, isso me deixou doida da vida. Comecei a fazer umas perguntas para ela e dentre elas se eu poderia ter filhos. A resposta, 90% de cura. Confesso que eu saí do consultório cheia de esperanças, e por que não, planos na minha cabeça. Eu estava muito feliz e cheia de esperança. Não estava preocupada com a operação, pois confio num Deus Poderoso, e isso não me permitia ter medo de nada e sim esperança. Ele sabe o porquê disso acontecer na minha vida agora, e só agora. Chegado o dia, me internei, fui para a mesa de operação e detalhe, o cirurgião era evangélico, quando me colocaram na mesa de operação ele estava cantarolando uma música evangélica. Perguntei se ele era, e ele me respondeu que sim e que era da Adventista, então lhe respondi que eu era da Batista. Achei super legal e mais confiante ainda. Sabia que meu Deus estava à frente de tudo. No dia seguinte o médico me avaliou, bateu um eletro e disse: Excelente!
   Ainda não posso fazer tudo que eu não podia fazer antes da operação, porém o remédio que eu tomava, eu não preciso tomar mais. Estou esperando ansiosamente a próxima consulta, infelizmente faltam ainda uns seis meses para isso acontecer...
   DEUS SEJA LOUVADO! A ELE TODA HONRA, MAJESTADE E LOUVOU!!!